"O que é que se encontra no início? O jardim ou o jardineiro? É o jardineiro. Havendo um jardineiro, mais cedo ou mais tarde um jardim aparecerá. Mas, havendo um jardim sem jardineiro, mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá. O que é um jardineiro? Uma pessoa cujo pensamento está cheio de jardins. O que faz um jardim são os pensamentos do jardineiro. O que faz um povo são os pensamentos daqueles que o compõem." (Rubem Alves)

quinta-feira, 14 de junho de 2012

KASINSKI ENTRA PARA O RAMO DAS BIKES


Empresa investe nas pedelecs para mobilidade

Focando a mobilidade urbana em um momento em que até seu principal produto - as motocicletas - por vezes acabam ficando engarrafadas no caos do trânsito urbano, o mercado das bicicletas parece surgir como uma nova forma de agradar consumidores em busca de agilidade e que não vislumbram a moto como veículo para si; além, é claro, da preocupação com a emissão de gases poluentes.

“Estamos acompanhando a estratégia global da nossa matriz em criar uma empresa dedicada ao desenvolvimento de veículos movidos a energia alternativa. Com isso devemos reforçar a nossa posição em sermos um dos grandes fabricantes globais neste setor”, declara Claudio Rosa Junior, Presidente da Kasinski.

A empresa, no entanto, explora um mercado ainda muito tímido no Brasil (para não dizer nulo), que é o das “pedelcs”, uma versão de bicicleta elétrica onde o ciclista tem que pedalar para ativar o motor, ou seja, são diferentes da e-bikes, na qual o condutor só acelera e não faz qualquer esforço, como se fosse uma moto.

"A autonomia média de uma pedelec é de 40 quilômetros. Dependendo da versão e da maneira como o ciclista pedala e usa o auxilio do motor, a autonomia pode chegar a 80 quilômetros. Por serem modelos pedelecs, o motor auxilia o ciclista até 25 km/h. Acima dessa velocidade o ciclista segue com suas próprias forças", diz a empresa.

Como estratégia de logística para o mercado nacional, a Kasinski optou por fabricar os modelos em Sapucaia, no estado do Rio, a 150Km da capital fluminense, na divisa com Minas Gerais. A localização tem como principal vantagem a posição central em relação aos principais mercados consumidores de bicicletas com assistência de energia elétrica, evitando as longas viagens entre fábrica e centros de distribuição. No entanto, a empresa abre, assim, mão dos descontos que teria na Zona Franca de Manaus.

Diz a Kasinski que, além das "pedelecs", em Sapucaia também serão fabricadas scooteres e motos elétricas, inclusive modelos de alta performance. Será? Vamos aguardar mais notícias!

Fonte: pedal.com