"O que é que se encontra no início? O jardim ou o jardineiro? É o jardineiro. Havendo um jardineiro, mais cedo ou mais tarde um jardim aparecerá. Mas, havendo um jardim sem jardineiro, mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá. O que é um jardineiro? Uma pessoa cujo pensamento está cheio de jardins. O que faz um jardim são os pensamentos do jardineiro. O que faz um povo são os pensamentos daqueles que o compõem." (Rubem Alves)

quinta-feira, 8 de março de 2012

ATROPELAMENTO NA PAULISTA E O DESCONSIDERADO PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE E PROTEÇÃO

"Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres". É o que estabelece o § 2º do art. 29 no vigente CTB, de onde se extrai verdadeiro princípio a informar aos usuários e à gestão do trânsito.

Na prática, no trânsito brasileiro predomina a lei do mais forte. São cada vez mais frequentes atropelamentos de pedestres e assassinatos de ciclistas - elementos de maior fragilidade no conjunto viário espalhado por esse Brasil de proporções continentais, expostos diuturnamente à irracionalidade reinante nas vias públicas do País.

Nessa linha, "a morte da ciclista Juliana Dias, atropelada por um ônibus na Avenida Paulista nesta sexta-feira (2), representa uma triste coincidência no terceiro aniversário do movimento Pedal Verde, que combina pedaladas com o plantio de árvores em São Paulo. O grupo nasceu em 2009 para homenagear a ciclista Márcia Prado, morta em janeiro daquele ano, atropelada por um ônibus na Paulista. No Pedal Verde desde 2011, Juliana foi atingida a 150 metros de onde está o memorial para Márcia" (informações do site G1).

A Revista Brasileiros cobriu o protesto contra o atropelamento da cicloativista Juliana Dias. Segue o vídeo. Recomenda-se especial atenção à fala da sempre coerente RENATA FALZONI: