"O que é que se encontra no início? O jardim ou o jardineiro? É o jardineiro. Havendo um jardineiro, mais cedo ou mais tarde um jardim aparecerá. Mas, havendo um jardim sem jardineiro, mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá. O que é um jardineiro? Uma pessoa cujo pensamento está cheio de jardins. O que faz um jardim são os pensamentos do jardineiro. O que faz um povo são os pensamentos daqueles que o compõem." (Rubem Alves)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

"O VIGOR, A BRAVURA, A BONDADE, DESTA GENTE QUE DEUS QUER FELIZ!"

Ou, simplesmente, "Passeando pelas pontes do Rio Quixeramobim"
FOTO 1: Ponte da Maravilha. Créditos para JUCIVAN ALVES DE SOUSA
QUIXERAMOBIM é um município cearense que se localiza a 224 quilômetros da capital Fortaleza e que vivencia fase de franco desenvolvimento econômico. Pelo menos é o que se pode deduzir a partir da evolução de sua frota veicular, que no início do ano 2006 era inferior a 5.000 veículos e hoje supera os 13.000.
A cidade de Quixeramobim, ou distrito-sede do município, tem como uma de suas principais características ser cortada ao meio por um rio (que recebe a mesma denominação da cidade), o que faz com que essa seja dividida em duas áreas: uma denominada “centro” (ou a “cidade” propriamente dita e o “outro lado do rio”). Ligando essas duas áreas, existem, a partir da Ponte da Barragem (foto 2, abaixo), outras pontes e passagens molhadas, tendo, a mais recentemente construída, sido denominada “Via Paisagística” (foto 3, abaixo).
FOTO 2: Ponte da Barragem de Quixeramobim, um dos cartões postais da cidade. A partir dessa queda d’água, tem-se o rio que corta a cidade ao meio. Créditos da foto para MAGNO LIMA
FOTO 3: Via Paisagística, ligando o bairro Jaime Lopes (“outro lado do rio”) à cidade propriamente dita. Atualmente, o terraço situado próximo a essa ponte é bastante utilizado para a realização de eventos festivos, como, por exemplo, o “Festival das Férias” (com apresentação de bandas conhecidas nacionalmente (Jota Quest e Skank já se apresentaram no local) e o “Carnacentral” (carnaval promovido pela administração municipal). Créditos da foto para JUCIVAN ALVES DE SOUSA
Todavia, um dos aspectos mais interessantes encontrados no conjunto de pontes e passagens ao longo do trecho urbano do Rio Quixeramobim é, por sem dúvida, a conhecida “Ponte da Maravilha”. Trata-se de uma ponte que liga o bairro homônimo à área central da cidade. Referida ponte, pela estreiteza que apresenta, obriga que apenas um fluxo veicular seja permitido de cada vez, alternando-se os sentidos conforme a demanda (como é possível se observar nas fotos 4 e 5, abaixo).
FOTO 4: Ponte da Maravilha. Créditos para JUCIVAN ALVES DE SOUSA
FOTO 5: Créditos para JUCIVAN ALVES DE SOUSA
De se ressaltar que a ponte em destaque recebe uma demanda considerável de fluxo – veículos automotores em geral, veículos de tração animal, ciclistas, pedestres etc. principalmente no espaço de tempo compreendido entre 06h e 22h. Desse modo, durante esse intervalo, ocorriam muitos conflitos entre os usuários, pois aquele que primeiramente adentrava na evidenciada ponte (ou mesmo aquele que viesse a “concluir” que adentrara primeiro) muitas vezes, ao se deparar com outro usuário em sentido contrário, recusava-se peremptoriamente a recuar; o que provocava congestionamentos sobre a ponte que, por vezes, se estendiam para além dela.
Não raro a Polícia Militar era acionada para resolver o conflito e gerenciar a situação, determinando que um dos condutores retrocedesse, desobstruindo a ponte. Vale ressaltar que, pelo próprio desenho e pela dinâmica da Ponte da Maravilha, o condutor que trafega sentido Área Central-Maravilha não consegue visualizar o condutor que se desloca do referido bairro para a Área Central. O inverso também é verdade: o condutor que sai do bairro em direção à Área Central, também não consegue ver se alguém acabou de adentrar à ponte no sentido oposto.
Pois bem, o ideal seria que a ponte comportasse dois veículos, no mínimo, dois automóveis, simultaneamente. Tal circunstância, todavia, não corresponde à realidade. Solução de engenharia nesse sentido (ampliação/alargamento da ponte, por óbvio, seria bastante onerosa). O que fazer, então, diante de tal problema?
A solução adotada foi a instalação de um sinal semafórico operado manualmente. Assim, de uma cabina situada em uma das extremidades da ponte (mais precisamente a que corresponde à área da cidade) um operador visualiza ambas as extremidades da ponte e efetua o controle (consoante se percebe abaixo, nas fotos 6, 7, 8 e 9 - todas de autoria de JUCIVAN ALVES DE SOUSA):
FOTO 6: Cabina de controle do semáforo da Ponte da Maravilha
FOTO 7: Visão da Ponte da Maravilha a partir da cabina de controle
FOTO 8: Operador responsável pelo controle de fluxo, em plena atividade
FOTO 9: Fluxo retido, aguardando a liberação do sentido cidade-bairro
Desse modo, os tempos de “verde” e “vermelho” para um ou para o outro sentido, vai sendo administrado conforme as demandas de fluxo. Acaba sendo um sinal que, apesar de funcionar de modo bastante rudimentar, consegue ser “inteligente”, em razão do que os conflitos, a partir da instalação desse equipamento, reduziram-se significativamente. A situação se complica, pra valer, mesmo, é quando um larápio resolve furtar os fios da instalação do sistema semafórico operado manualmente (ver aqui), forçando os agentes da AMTQ a exercerem, in loco, a operação de trânsito na referida ponte.
Por certo, seria erro crasso deixar de se mencionar, neste texto, a Ponte Metálica de Quixeramobim (conhecida "Ponte do Trem"), impávida e sobranceira no centro do rio, outrora utilizada como trecho de ferrovia e atualmente usada apenas pelos transeuntes que se deslocam a pé, normalmente do bairro Depósito para a cidade ou fazendo o percurso inverso. Tal equipamento, com o seu coração de metal, é tão simbólico para Quixeramobim, quanto Ariano Suassuna, com sua obra, o é para o Nordeste e para o Brasil. Nada mais apropriado, então, do que fechar com a ponte e o poeta este ensaio acerca do ir e vir:
:


"Eu digo sempre que das três virtudes teologais chamadas, eu sou fraco na fé e fraco na qualidade, só me resta a esperança. Eu sou o homem da esperança".
(ARIANO SUASSUNA)
Observações:
Todos os créditos da última sequência de fotos para FERNANDO IVO DE SOUSA RIBEIRO, do blog O SERTÃO É NOTÍCIA.
O título da postagem faz referência a um trecho do hino do município de Quixeramobim, letra de Andrade Furtado.

MOTO / INTERIOR: É PRECISO SABER USAR, É PRECISO RESPEITAR!

A propósito da postagem anterior enfocando reportagem exibida no FANTÁTICO (Rede Globo), segue vídeo, bem curto, que, assim como a mencionada reportagem, retrata o drama - que se confunde com a realidade - da utilização desse tipo de veículo no Nordeste brasileiro:

MOTOQUEIROS BÊBADOS LEVAM PERIGO ÀS RUAS E ESTRADAS DO BRASIL

O Brasil vive uma epidemia gerada por uma mistura mortal: álcool e motocicleta. Sem preocupação com a própria segurança ou com a dos outros, eles bebem e pilotam motos pelas ruas e estradas do país


A reportagem especial do Fantástico deste domingo (15.01.2012 - Para quem não assitiu, disponibilizo link ao final do post) mostrou como uma mistura explosiva, álcool e motocicleta, está tirando a vida de brasileiros. Sem preocupação com a própria segurança ou com a dos outros, eles bebem e pilotam motos pelas ruas e estradas do país. O problema é mais grave no Nordeste.

A vida por um fio sobre duas rodas: os números comprovam. A morte chega na velocidade da imprudência, do desrespeito às leis e da falta de fiscalização. O Brasil vive uma epidemia gerada por uma mistura mortal: álcool e motocicleta.

Todo fim de semana é assim: o vaqueiro Moisés Mesquita se encontra com os amigos para beber umas pingas e, no caminho de casa, ainda costuma parar para tomar a saideira.

Observe esse breve diálogo desenvolvido na reportagem:

Fantástico: Você está em condições de dirigir?
Moisés Mesquita: Daqui até o Rio de Janeiro. Só tomei só três doses.
Fantástico: O senhor tem habilitação?
Moisés Mesquita: Não tenho, não. A leitura é pouca.

Já se foi o tempo em que Moisés trabalhava como Zé Nilton, um dos poucos vaqueiros nordestinos que ainda se vê em cima de um cavalo no interior de Sergipe. Atualmente, a grande maioria deles não quer nem saber do animal. “Nós tínhamos uma média de oito cavalos. Agora, só temos dois”, contou o vaqueiro Antônio Marcos Lima.

Nos pastos do sertão nordestino, a paisagem mudou. Agora, o gado é tocado de cima da moto. A justificativa é que a gasolina é mais barata. “Você tem que dar ração, milho e tal. Na moto não. Você passa no posto, bota gasolina e manobra a semana inteira”, explicou o vaqueiro.

As concessionárias de moto nunca venderam tanto como nos últimos dez anos. Em 2001, a frota brasileira era de pouco mais de 4,6 milhões de motos. Hoje, passa de 18 milhões, quatro vezes mais.

O Nordeste é o maior mercado consumidor. No ano passado, comprou 35% das motos vendidas no país. Três estados lideram o ranking de mortes envolvendo motocicletas. No Rio Grande do Norte, correspondem a 42% das vítimas. Em Sergipe, 44%.

Mas é no Piauí que os números denunciam a tragédia: os motociclistas representam quase a metade das pessoas que morrem no trânsito. “Em grande parte, quase 90% dos acidentes com moto que chegam ao hospital, o álcool está envolvido. Não há dúvida”, afirmou neurocirurgião Daniel França.

É no fim de semana, entre a noite de sexta-feira e a madrugada de segunda-feira, que os acidentes se multiplicam no Piauí. Na região norte de Teresina, em uma rua que concentra muitos bares na calçada, tem muita moto também. Muitos nem disfarçam: em cima da mesa, estão garrafas, copos cheios e capacetes. “Minha moto está lá na frente”, disse o estoquista Cristiano Pinheiro. Outro motoqueiro revela que já tomou 12 copos de cerveja.

Em um dos bares, a equipe conheceu Vicente. Alegre e conversador, ele sentou à mesa quase embriagado. Vicente nem sabia mais contar as horas, mas sabia quantas cervejas tinha tomado. “Seis cervejas não me embebedam”, disse ele, mostrando a chave da moto.

Em Teresina, as barreiras da Lei Seca não assustam ninguém. Basta circular nos bairros da boemia da cidade para comprovar. À 1h30 da madrugada, em uma área movimentada da noite de Teresina, só em um pedaço da rua havia mais de 300 motos estacionadas. Os donos estavam em uma festa.

O vendedor Audivan Oliveira conta que já bebeu umas 20 cervejas e vai voltar de moto para casa. É difícil encontrar no local alguém que depois da farra não volte para casa guiando moto. Anderson Rodrigues, de 18 anos, não tem nem habilitação e reconhece que é perigoso voltar guiando a moto depois de beber tanto. Tentando justificar, ele chama o amigo para guiar o veículo. Os dois saem sem capacetes.

No Piauí, em média, três pessoas morrem por dia vítimas de acidentes com motos. No pronto-socorro de Teresina, o neurocirurgião Daniel França passou três anos desenvolvendo uma pesquisa com os pacientes. A conclusão é estarrecedora: “Os nossos números mostram que, dos pacientes vítimas de trauma de crânio que chegam ao Hospital de Urgência de Teresina, que é o hospital que drena todas as urgências do Piauí e parte do Maranhão, quase 70% são por acidentes de moto. Então, é uma média 700% superior à média mundial”.

Se na capital o problema é grave, no interior é assustador. A equipe foi até o município de Demerval Lobão, a 50 quilômetros de Teresina. Era dia de feira na cidade, dia de muito movimento nas estradas.

Com a ajuda de Gerônimo, que é mototaxista, a equipe pegou o caminho de uma comunidade rural em que o povo da roça costuma se divertir nos fins de semana. Atravessamos o rio em uma balsa movida a manivela e seguimos viagem.

O mototaxista, em sua moto sem placa, também é conhecido como paulista. Não demora muito e ele nos apresenta o primeiro bar do caminho. “É a segunda ou a terceira (pinga). Tomo uma para abrir os caminhos e o apetite”, disse.

Vamos em frente e encontramos mais um boteco de beira de estrada. Fazemos mais uma parada e o nosso guia vai direto ao balcão. “Estou trabalhando. Eu trabalho 24 horas por dia. Bebo, mas não perco o reflexo”, afirmou.

Não é isso que dizem os especialistas. O neurocirurgião José Weber, da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, desenvolveu um estudo para avaliar os efeitos da ingestão de álcool no cérebro. “Na medida em que a pessoa ingeriu o álcool, ela perde a capacidade de frear, de responder em tempo hábil. O tempo de resposta dela, que era para ser em torno de 0,75 segundos, vai para 2 segundos, 3 segundos. Então, ela está sujeita a um acidente”, explicou.

“Estou 100% para ir e vir. Já tomei umas cinco pingas e consigo ir e vir”, garante o mototaxista Gerônimo. O médico José Weber discorda: “Ele fica com o raciocínio lógico prejudicado. Fica com alterações da atenção. Não conseguindo focar naquilo que é importante para o cérebro trabalhar e, à medida que a ingestão vai aumentando, ele entra em um estado de alterações visuais, alterações do equilíbrio, alterações da coordenação motora”.

O nosso guia beberrão mostrou que nosso médico está certo. Ele tenta explicar para a nossa equipe o que sabe sobre o Código de Trânsito Brasileiro: “É conhecimento, é visão, que é a vista, previsão que é um escudo, habilidade, que é a cintura”. Depois de muitas paradas e muitos goles, ele voltou para a cidade.

Não há estatísticas de acidentes com motos na zona rural do Piauí. O que se sabe é que, na grande maioria dos casos, as vítimas estavam alcoolizadas. Basta visitar algumas comunidades para entender melhor o problema. A concentração de motos perto de bares da roça, em uma tarde de domingo, é grande.

Na comunidade de Vaquejador, a 70 quilômetros de Teresina, as famílias costumam se encontrar no único campo de futebol.

O motorista Francisco Carlos Bacellar tem 27 anos e mora na capital. Nos fins de semana, ele costuma visitar o vilarejo, para rever os parentes, os amigos e beber com eles. “Cheguei de manhã no bar e estou tomando uma. Vou sair daqui guiando a moto. Não acho perigoso, se não tiver um jumento, uma vaca para atropelar”, disse ele.

Quando o dia foi terminando, Francisco começou a se despedir. Ele se acha pronto para enfrentar a estrada: “Hoje eu bebi umas 38 cervejas. Só uma vez eu tive uma queda na estrada”.

Antes de partir, ele toma mais uma cerveja, enquanto a mulher vai pegar a bagagem. “Vou tomar uma aqui para não perder o ritmo. Se dormir, é pior”, afirma o motorista.

A noite chega, e o risco aumenta para desespero da mãe, dona Joana. Francisco monta na moto e, com a mulher na garupa, segue viagem. Até Teresina, muita curva e muito buraco no caminho.

A equipe segue a 60 km/h em uma estrada ruim e não consegue acompanhar Francisco. No asfalto, ele foi a 100 km/h. Mas ele deu sorte: conseguiu chegar em casa sem nenhum arranhão.

Infelizmente, não foi o que aconteceu com José Maria de Brito. Um percurso bem menor traçou o destino dele aos 28 anos e hoje está aposentado por invalidez. “De repente, uma S-10 cruzou a frente e eu me esborrachei. Tive traumatismo craniano. Eu estava a uns 100 km/h. Nesse dia, eu tinha bebido”, relembrou.

Mossoró, a maior cidade do interior do Rio Grande do Norte, proporcionalmente, tem a maior frota de motos do Brasil. Em cada quatro moradores, um é motociclista. E como no Piauí, na grande maioria dos acidentes, as vítimas estavam alcoolizadas.

O agricultor José Alves de Oliveira tinha acabado de sair de um bar, na zona rural, e está hospitalizado. Ele diz que não conseguiu desviar de outro motociclista que atravessou a estrada. “Ele estava bebendo e eu também. Ele morreu na hora”, contou. “Sempre que eu saio para beber, saio na minha moto, mas eu sempre saio devagar”.

As pessoas que sofrem acidentes de moto depois de beber levam grande desvantagem na hora da recuperação. Este é mais um dado da pesquisa que o Dr. Daniel França fez no Hospital de Urgências do Piauí. "Quanto maior a concentração de álcool no sangue, maior a gravidade do trauma", explicou.

Grave também é a liberdade que os motociclistas encontram nas ruas para cometer imprudências, em um estado que sequer sabe o tamanho da sua frota.

A cada dez motos que rodam no estado, sete são irregulares. Estes dados são do próprio Detran do Piauí, que tem apenas 25 fiscais para cobrir 224 municípios, incluindo a capital. Há quatro meses, a fiscalização foi suspensa. Um dos motivos é que o pátio que guarda veículos apreendidos não tem mais espaço para receber motos irregulares.

Mas, no interior, a fiscalização esbarra em outro obstáculo. O diretor geral do Detran do Piauí, José Antônio Vasconcelos, afirma que os fiscais encontram resistência da população e de políticos locais. “Os políticos não impedem a fiscalização, porque o estado pode mais. Mas eles não querem e criam obstáculos. Prefeito vai para a blitz e cria problema”, afirmou.

Não é só o Detran. No Piauí, a Polícia Rodoviária Federal também sofre pressão para não fiscalizar. “Esporádicas, mas por vezes sem êxito. As pressões são diversas, é uma questão cultural da região”, afirma Wellendau Ténorio, da Polícia Rodoviária Federal.

Durante uma operação da Polícia Rodoviária no município de Campo Maior, 40 motos foram recolhidas em apenas duas horas. Foi difícil encontrar alguém que estivesse em dia com as leis de trânsito. Um motociclista não tinha habilitação, estava transportando um passageiro sem capacete, e a moto dele não estava emplacada.

O Ministério da Saúde reconhece que o Brasil vive uma epidemia de mortes no trânsito. “Uma parte importante dos óbitos por moto, quase 80%, é de pessoas entre 15 e 39 anos”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

São jovens como José Maria, Gerônimo, Francisco e Vicente. Por sinal, Vicente voltou para casa guiando a moto, depois de seis horas de bebedeira. Chegar ele chegou, mas sofreu um acidente.

Com informações do portal GLOBO.COM
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